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sábado, 27 de fevereiro de 2016

 Fedegoso Crista-de-galo) Heliotropium indicum

 Fedegoso Crista-de-galo) Heliotropium indicum





Nome(s) Popular(es): Crista-de-galo, crista-de-peru, fedegoso, gervão-branco, borragem-brava, cravo-de-urubu, aguaraciunha-assu, aguaraquiunha, jamacanga e jacuacanga, erva-de-são-fiacre, aguaraá, tureroque, turirí, borracha-brava, grinalda-de-boneca.

Divisão: Magnoliophyta
 Classe: Magnoliopsida
Ordem: Boraginales
Família: Boraginaceae
Espécie: Heliotropium indicum L.

Hábitos, ecologia:
Espécie cosmopolita em regiões tropicais. Acredita-se que seja oriunda da América do Sul, no Brasil ocorre em praticamente todo território. Encontrada em ambientes abertos em geral, e bastante comum como ruderal, ocorre em margens de rios, várzeas, pastagens e em áreas sujeitas a inundações periódicas, em solos arenosos. Polinização é entomófila e a dispersão é provavelmente autocórica.
Usos:

Medicinal: Na medicina popular é utilizado para tratar úlceras e queimaduras dérmicas, abscesso, furúnculos, picadas de inseto, tosse, hemorróidas, feridas, aftas, estomatites, ulcerações da garganta e da faringe, doenças respiratórias.; Utilizado também como laxante, diurético. Possui atividades anti-inflamatórias, anti-câncer, antimicrobianas e cicatrizantes. 
"Malefícios": 
É considerada erva daninha em algumas localidades.
Referências:
Costa, R.L. 2010. Estudos de Pré-Formulação e Formulação de Heliotropium indicum (L.) DC (Boraginaceae). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Pará.
Macedo, M. & Ferreira, A.R. 2004. Plantas medicinais usadas para tratamentos dermatológicos, em comunidades da Bacia
do Alto Paraguai, Mato Grosso. Revista Brasileira de Farmacognosia 14: 40-44.
Melo, J.I.M. & Semir, J. 2008. Taxonomia do gênero Heliotropium L. (Heliotropiaceae) no Brasil. Acta bot. bras. 22(3): 754-770.
Melo, J.I.M. de; Silva, L.C. da; Stapf, M.N.S.; Ranga, N.T. Boraginaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 09 Nov. 2013

Ustulin, M.; Figueredo, B.B.; Tremea, C. Pott, A.; Pott. V.J.; Bueno, N.R. & Castilho, R.O. 2008. Plantas medicinais comercializadas no Mercado Municipal de Campo Grande-MS. Revista Brasileira de Farmacognosia 19(3): 805-813.


Fonte: https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/magnoliophyta/boranginaceae/heliotropium-indicum

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

CHÁ DA FOLHA DA SIRIGUELA PODE REDUZIR OS SINTOMAS DA DENGUE


Chá da folha de seriguela pode reduzir os sintomas da dengue

Foto: Reprodução/ internet


De nome científico spondiaspurpurea, a seriguela, também conhecida como ciroela, cajá vermelho e ameixa da espalha, é uma planta pertencente à família das anacardiáceas e tem origem na América Central e na América do Sul, sendo facilmente encontrada em São Paulo e no Nordeste do Brasil.

A planta é considerada de porte médio atingindo em torno de sete metros de altura, com ramos que crescem rentes ao solo e folhas compostas. Seu fruto tem sabor bastante adocicado e coloração entre amarelo e vermelho quando maduro.


Benefícios e propriedades da siriguela

Diurética e energizante, a planta seriguela atua no alívio de espasmos, no tratamento de queimaduras, limpeza de feridas, inflamações, fases, febre, diarreia entre outros sintomas.

Por ser rica em vitaminas A, B e C, assim como altos teores de cálcio, ferro e fósforo, a planta ajuda ainda no tratamento da anemia e ajuda a fortalecer a imunidade do corpo. Rica em antioxidantes, atua ainda no combate a ação dos radicais livres e no combate ao câncer.

A planta também é rica em fibras, que ajudam a melhorar o funcionamento intestinal e reduzir as taxas de colesterol. Essas propriedades e benefícios são encontrados tanto nas folhas quanto no fruto, que pode ser consumido em sua versão natural, como suco e doces.



Chá de seriguela para conter os sintomas da dengue

O chá feito com as folhas ajuda ainda a reduzir os sintomas da dengue, auxiliando durante o processo de tratamento da doença. Essa receita deve ser combinada ao suco de uva de forma a amenizar os efeitos sintomáticos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, sendo aprovado por aqueles que experimentaram.

Uma das pacientes que experimentaram a receita para tal finalidade foi a professora Dejanira Franceschi de Angelis, que é docente no Departamento de Bioquímica e Microbiologia do Instituto de Biociências da Univesrsidade do Estado de São Paulo (Unesp), em Rio Claro, quando contraiu a doença.

Segundo ela, ao tomar a mistura, a mesma sentiu uma melhora nas dores corporais e mal-estar, sintomas típicos da dengue. Ela, entretanto, é bastante categórica ao afirmar: não existe comprovação científica quanto aos efeitos do chá no tratamento da dengue, e cada pessoa reage de uma forma, podendo ou não ter efeitos positivos com o consumo.

Atenção

É importante também ressaltar que mesmo usando o chá, não se deve interromper o tratamento indicado pelo médico, pois este atuaria somente como um complemento, e não um substituto

 Fonte: http://www.remedio-caseiro.com


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

FOLHA-DA-FORTUNA

Folha-da-fortuna


Nome científico:  Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken
Sinonímia científica: Bryophillum calycinum Salisb.

Família: Crassulaceae

Partes usadas: Folhas

Princípio ativo: Glicosídios flavonoidicos, alcanos, álcoois, triterpenos, esteroides, compostos fenólicos e bufadienolideos.

Propriedade terapêutica: Anti-inflamatória.

Indicação terapêutica: Feridas, contusões, queimaduras, arranhões, picadas de insetos, doenças do trato respiratório, tosse, dor de garganta, inflamações, hematomas, glaucoma e medicação tópica em afecções cutâneas de natureza alérgica.

EsclarecimentoHá outro membro da família Crassulaceae também conhecido por saião: Kalanchoe laciniata.
Nome em outros idiomas
  • Inglês: life plant, leaf of life, resurrection plant, canterbury bells, cathedral bells
Origem: Nativa da África Tropical.
Descrição: Erva suculenta de crescimento rápido. As folhas são grossas, carnudas e simples ou composta em pares em hastes avermelhados.
As mudas crescem ao longo dos entalhes das margens da folha, que podem se desenvolver quando ainda ligado à planta ou quando separada, uma característica fascinante, possivelmente daí vem outro nome pela qual é conhecida "planta da vida" (life plant).
As flores têm cerca de 5 cm de comprimento, que balançam em forma de sino, esverdeadas ou amareladas, avermelhadas pelas hastes.
Propaga-se facilmente, tem ampla distribuição nas Filipinas, encontrada em matas e lugares abertos. Também cultivada, a floração vai de dezembro a março.
Uso medicinal: Planta largamente disseminada no Brasil onde as folhas são usadas na medicina popular para o tratamento de feridas, contusões, queimaduras, arranhões, abcessos entre outras doenças da pele, picadas de insetos, doenças do trato respiratório, tratamento da tosse, dor de garganta, inflamações, hematomas, glaucoma e medicação tópica em afecções cutâneas de natureza alérgica.Em uso externo, o material fresco é triturado e aplicado como um cataplasma em entorses, eczema, queimaduras, infecções, carbúnculo e erisipela.
Para furúnculos, toda a folha é pressionada com a mão, em movimento de vai-e-vem, até que se torne úmido com o extrato da folha. Uma pequena abertura é feita no meio da folha que é então colocada em ebulição com buracos ao longo do apontamento do abcesso.
Popularmente é tida como uma solução "tiro-e-queda" para quem sofre de pedra nos rins. Lavar e mastigar duas folhas desta planta diariamente com água na parte da manhã, com estômago vazio. As pedras serão dissolvidas e em poucos dias pode-se testar com exames se deu resultado.
O suco da folha é usado para tratar calos nos pés. Este suco pode ser colocado em pequenas queimaduras e arranhões para aliviar a dor pungente, curar inchaços e dores nas articulações sobre aplicação externa. Acredita-se ainda que pode curar a dor ciática com aplicação de suco e mastigação na parte da manhã, como descrito acima.



 Referências




Fonte: http://www.ppmac.org/?q=content/folha-da-fortuna




quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

SOLO E A PRODUÇÃO AGRICOLA



Solo e Produção Agrícola

O solo é um dos poucos recursos naturais renováveis, com isso é possível afirmar que o solo é a principal matéria-prima da agricultura, pois ele é um dos principais elementos que dá condições de germinação aos vegetais, no entanto sofre uma série de impactos na prática agrícola.

O solo na produção agrícola sofre, dentre outros, compactação provocada pelas máquinas (tratores, plantadeiras, colheitadeiras, pivôs etc.), sem contar o uso indiscriminado de fertilizantes e inseticidas químicos, favorecendo assim os grandes proprietários de terras que aumentam as áreas cultiváveis e de certa forma expulsam os pequenos proprietários que geralmente praticam agricultura familiar de subsistência.

Os grandes fazendeiros e as empresas agropecuárias, com grandes recursos financeiros, investem na produção monocultora de exportação, essa prática tem contribuído fortemente para diminuir as propriedades físico-químicas presentes no solo. A agricultura monocultora remete alguns impactos determinantes, como retirada de grandes áreas de vegetação nativa, assoreamento dos mananciais, perca de solo, processo de desertificação, poluição dos córregos e rios, além do lençol freático pela utilização de variados insumos agrícola, aumento da temperatura nessas áreas devido à irradiação, morte de animais silvestres que consomem sementes a serem germinadas ou o próprio fruto da planta, entre outros.

O uso de fertilizantes sistematicamente altera o equilíbrio dos processos ecológicos do solo que se rompe, a quantidade de matéria orgânica diminui, além da capacidade do solo de reter umidade, mudança na textura da terra provocam consequências nocivas, perda de húmus, solo seco e estéril, favorece a erosão provocada pelo vento e pela água.

As tecnologias químicas das agroindústrias vão continuar colocando em risco o equilíbrio ecológico do nosso ambiente natural, embora existam hoje soluções comprovadas para essa questão, é a chamada agricultura orgânica.

Nesse tipo de produção, que faz aumentar o rendimento, controlar as pragas e fazer crescer a fertilidade do solo, o agricultor usa tecnologia baseada no conhecimento ecológico. Planta várias espécies de vegetais num esquema rotativo, de modo que os insetos atraídos por uma espécie desaparecem com a próxima.
Em vez de fertilizantes químicos, ele aduba os campos com esterco e com resíduos vegetais, devolvendo assim a matéria orgânica ao solo para que entre de novo no ciclo biológico.

Quando o solo é cultivado organicamente, o seu conteúdo de carbono aumenta, e assim a agricultura orgânica contribui para o aquecimento global entre outras contribuições positivas.


Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/