UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

POÇO VERDE SECO

POÇO VERDE SECO
 Imagem relacionada

Por todo lugar que andemos
Nesta nossa região
Vemos esta cena triste
Assim que chega o verão.

Que poço verde é Nordeste
Não podemos duvidar
Nem lamentar o calor
Que é mesmo de assar.

Caatinga quente é certeza
Uma folha não se vê
Jamais teremos fartura
Garanto isso a você.

Por isso me preocupo
Quando vejo demasia
De muito veneno jogado
Que é de dar agonia.

Muito adubo pra crescer
E enriquecer o patrão
Sem lembrar os animais
Que convivem neste chão.

Meu amigo Lourinaldo
Nordestino como eu
Vive sempre perguntando
Porque nunca mais choveu?

Geon Batista que o diga
Como é difícil plantar
Sem chover a muito tempo
Para o terreno molhar.

Mas nordestino resiste
Já está acostumado
Com este calor ardente
Desde o tempo passado.

Ninguém planta uma árvore
Arranca a que já existe
Deixando tudo em aberto
Assim deixa a vida triste.

Oxigênio que é bom
Vai faltar mais adiante
Com tanto desmatamento
Que vivemos nesse instante.

É agrotóxico de mais
Na roça do agricultor
Para matar os insetos
E trazer muito temor.

É verdade Lourinaldo,
É bem desanimador
Quando olhamos pra esta terra
Que o homem desmatou...

O nordeste é mesmo assim
Terra seca sem chover
Pra os lados que olhamos
Matos secos vamos ver.

O Sudeste é diferente
Chove muito todo dia
Mesmo sendo ao contrario
Que muita gente queria.

Mas aqui é poço verde
Sergipano do Nordeste
Repleto de resistência
De muitos cabras da peste.

Vou ficando por aqui
Que o Deus possa ter dó
Destes pobres sofredores
Que vivem neste arredor.
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Poço Verde – SE
24 de janeiro de 2017

Hermano Alves

sábado, 21 de janeiro de 2017

FESTA DE SÃO SEBASTIÃO DO POÇO VERDE

FESTA DE SÃO SEBASTIÃO DO POÇO VERDE


Poço verde tá cravado
Nas terras do meu sertão
Castigado pela seca
Que nos pega no verão.

Famoso por liderar
A colheita der feijão
E ter a festa tão boa
Do nosso são Sebastião.

Começa no dia onze
Com todo mundo a rezar
Pra pedir a proteção
Que em breve vai chegar.

São alvoradas festivas
Sem deixar ninguém dormir
Gosto muito destes dias
Enquanto estou por aqui.

Quando partir vou com Deus
Pra guiar os meus caminhos
Pra sempre me vigiar
E nunca ficar sozinho.

Mas voltando ao poço verde
De muitos anos atrás
Relembro das boas festas
Que não esqueço jamais.

Eram bandas que tocavam
Pra esta sertanejada
Geralmente no Barão
Ou clube da vaquejada.

Tinha o clube da cidade
Que todos devem lembrar
Mas que foram esquecidos
Parou de funcionar.

Hoje só resta saudade
Tempos que não voltam mais
São festas feitas nas ruas
Que não chegam ser iguais.

Já vem poçoverde fest
Acabou a tradição
Só me resta caminhar
Pra seguir a procissão.

O padroeiro agradece
Por milhares de pessoas
Percorrendo as nossas ruas
Caminhando numa boa.

Meios fios são pintados
Deixando tudo branquinho
Pessoas de pés descalços
Vão seguindo este caminho.

Muito parque na cidade
Fixos num só lugar
Esperando por crianças
Que chegam para brincar.

São turistas que aparecem
Com certeza de encontrar
Pessoas hospitaleiras
Habitantes do lugar.

Nesta terra sergipana
Neste cantinho do Nordeste
Visitantes chegam aos montes
Para ver poçoverde fest.

Vou ficando por aqui
Vou seguindo a direção
Pra encontrar na Igreja
Com o São Sebastião.

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Poço Verde – SE
20 de janeiro 2017
Hermano Alves






domingo, 1 de janeiro de 2017

FELIZ ANO NOVO 2017


 Resultado de imagem para pomba branca
 FOTO DA INTERNET



Lá se vai um ano velho
Que não me deixa saudade
Esperança no que vem
Que traga prosperidade.

Pois 2016, foi terrível
Sem lembranças
Espero que este novo
Traga muitas esperanças.

Para nos funcionários
Que precisa trabalhar
Foi terrível, muito triste.
Não gosto nem de lembrar.

Fomos todos para a greve
Pois salários não havia
Para honrar os compromissos
Que muita gente fazia.

Fechamos nossas escolas
Paremos de trabalhar
Porque um saco vazio
Não tem como sustentar.

Colegas ficaram doentes
Preocupados com a vida
Com cobranças todo dia
Muita divida que havia.

Por isso que este ano
Marcará as nossas vidas
Pelas chagas que ficou
Transformadas em feridas.

Precisemos tá nas ruas
Chamando a população
Para caminhar conosco
E formar uma união.

Feira, Câmara, Fórum, prefeitura.
Não ficou nem um lugar
Que não mercarmos presença
A fim de pressionar.

Chocar as autoridades
E juntar com nossas lutas
Todo dia uma batalha
Com diferente labuta.

O dois mil e dezesseis
Não consigo esquecer.
Foi um ano diferente
Que conseguimos vencer.

Graças a um bom Deus
Que não nos deixa sofrer
Defende-nos dos apuros
Dependendo do por que.

Pra quem gosta do esporte
Ou que a ele pertence
Tivemos grande tragédia
Com nossa Chapecoense.

Para nos poço verdenses
Que vive aqui por amor
Perdemos grandes amigos
Até o VALTER VOVÔ.

Zé Nilson há poucos dias
Este nome não desprezo
Pela sua importância
Desde a fundação da Deso.

Foi um ano sem igual
Com muito acontecimento
Que no momento esqueci
Já saiu do pensamento.

Há... dois mil e dezesseis...
Que me traz recordação
Foi um ano diferente
Falo isso com razão...

Vou ficando por aqui
Quero esquecer o passado
Tudo ruim deixo pra traz
Ou simplesmente de lado...
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Poço Verde – SE
Hermano Alves
31 de dezembro de 2016
10h