UNIDOS PELA PRESERVAÇÃO

O futuro da natureza depende do que você faz agora. Ajude a cuidar de nossas árvores, dos nossos animais, das nossas flores, principalmente dos nossos rios, mares e lagos, eles são a preservação da vida na terra. Faça sua parte! Autor: Júlia Kranz Kniest

SEJAM BEM VINDOS!!!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ESTRAGOS DA SECA




imagem da internet


Sem ter comida no pasto
Nem água para o rebanho
O humilde criador
Acha isso muito estranho.

Sem nenhuma solução
Vendo o rebanho morrer
Olha prum lado e pro outro
Dar vontade de correr.

Eh mesmo muita tristeza
Para o povo do sertão
Perder todo seu rebanho
Num impiedoso verão.

Nas terras poçoverdenses
Cantinho que Deus deixou
Rebanhos são dizimados
Que nos causa muita dor.

Vemos com muita tristeza
Quando passa o caminhão
Carregado de bagaço
Em direção ao sertão.

Muitos restos de culturas
Já servem para vender
E jogar para o rebanho
Que não tem o que comer.

Há sertanejo sofrido
Que vivem nos catingais
Que padece com o rebanho
Perdendo seus animais.

Eta caatinga escaldante
Eta sol quente danado
Com tanta falta de água
Com tanque todo rachado.

Como dizia o poeta...
Em se plantado tudo dar
Mas como plantar de tudo
Sem ter água pra molhar...

Não me canso de falar
Do meu torrão sertanejo
Se faz sol eu fico triste
Mas quando chove festejo.

Que momentos de aflição
Para o povo nordestino
Vejo isso há muito tempo
Desde o tempo de menino.

Se chove plantam bastante
Se faz sol, vamos chorar.
Perdendo todo rebanho
Eh mesmo de lamentar.

Quem tem Deus no coração
Nunca para de rezar
Mas quem não tem compromisso
Começa logo a xingar.

>Por aqui não chove nunca>
Um jegue foi enterrado
Meu gado todo morrendo
A crença deixa de lado.

Eh assim o criador
Que não tem Fe em Jesus
Cada um com seus problemas
Cada qual com sua cruz.

Pedimos sorte a Jesus
Para chover no roçado
Que nasça muita pastagem
Para alimentar o gado.

Vou ficando por aqui
Agradecendo a você
E dizendo que a caatinga
Demora muito a chover...

Mas com a Fe em Jesus
E de São Sebastião
Esperamos trovoadas
Para molhar este chão.
‘’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’’
Hermano Alves
Poço Verde ‘ SE

24 de fevereiro 2017




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

PROTEÇÃO À FAUNA E A FLORA

PROTEÇÃO À FAUNA E A FLORA
 
Pense num pássaro lindo
Que canta até sem razão
Se tá preso na gaiola
Ou tá comendo no chão.

Nossa flora, nossa fauna.
Que o homem arrancou
Tirando das nossas aves
O prazer quer Deus deixou.

Vendo nossa passarada
Na caatinga do sertão
Relembro desta beleza
Por nome de azulão.

Do bem-te-vi ao vim-vim
Que todo mundo conhece
Mas não dá muito valor
Do tanto que eles merecem.

Com o cantar da rolinha
Daquelas fogo-pagô
Lembramos muita maldade
Das noites do caçador.

Sem proteger os seus ninhos
Vivem sempre a destruir
Se tenha ou não filhotes
Já nos dias de sair.

Ou povo sem coração!
Que só pensa em devastar
Caça a noite ou todo o dia
Por não querer preserva.

Mas voltando ao azulão
Bonito para se vê
Bem azul da cor do mar
Dependendo de você.

Mas o destino cruel
Da nossa fauna querida
É questão de pouco tempo
Para vermos destruída.

As plantas já são cortadas
Onde vive o beija-flor
Onde canta a seriema
Que lamenta sua dor.

Lamenta por não ter mata
Pra te cobrir do relento
Pra livrar dos caçadores
Pra te proteger do vento.

Mesmo assim é o carcará
Nas bandas do Santo Antonio
Vivendo tudo assustado
Com aquele pavor medonho.

Sinto pena da codorna
Que vive no descampado
Fugindo do caçador
Que não tem muito cuidado.

Afinal é toda a fauna
Que não tem mais proteção
Alguns estão a caminho
Duma triste extinção.

Mas pedimos consciência
Deixem os bichos viver
Não os tornem em alimentos
Ou matar para vender...

Deixe todos produzirem
Deixe o resto que ficou
Deixe a semente de Deus
Que na terra ele plantou...

O que falta é proteção
E a santa consciência
Pra que não acabe nunca
Nossa própria existência.

Matar ou desmatar
Não é bom para ninguém
Não faz bem pra natureza
E pras gerações que vem.

Por isso que o azulão
Foi hoje o escolhido
Por tá desaparecendo
Por ser o mais perseguido.

Outras aves e todas plantas.
Merece mais proteção
Por todo vivente da terra
Pelo povo do sertão.

Como nós, poço-verdenses
Sofredores sem cessar
De um verão escaldante
De até solo rachar.

Mas protegidos por Deus
Que nos dá a consciência
De proteger nossa fauna
Garantindo a existência.

Por aqui tudo sequinho
Até nosso imbuzeiro
Que tiram suas batatas
A fim de ganhar dinheiro.

Vou ficando por aqui
Pedindo muita atenção
Pra preservar nas florestas
E nosso belo azulão.

Que as matas continuem
Sendo um berçário feliz
Para os nossos animais
Foi isto que sempre quis.

___________________________
Poço Verde – SE
Hermano Alves
23 de fevereiro 2017

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

SECA MEDONHA NAS TERRAS POÇO-VERDENSES


Resultado de imagem para estiagem


SECA MEDONHA

Quero citar um assunto
Uma coisa que dá dó
De como a seca perdura
Tanto neste arredor.

Só vejo gado morrendo
Dá pena só de se vê
É triste ter um rebanho
 E em pouco tempo perder.

É a chuva que não chega
Pra encher nosso barreiro
É a falta de comida
É o sol o dia inteiro.

Só se vê o sertanejo
Chorando em desespero
Sem ter comida no pasto
E até mesmo o dinheiro.

Há povo que sofre tanto...
Neste torrão nordestino
Só vejo calamidade
Desde o tempo de menino.

Nas terras poço-verdenses
Onde o castigo é maior
Não vejo perspectiva
 É Cada dia pior.

Mas se ando por aí
Vejo igual situação
Só ouço gado berrando
Com o rigor do verão.

Carros pipas que traz água
Já sabemos como é...
Não dá nem pra tomar banho
Só mesmo lavar um pé.

Pedimos sorte a Jesus
Para chover no sertão
Pra que as coisas melhorem
Que apareça o ganha-pão.

Parece que no Nordeste
As chuvas não quer chegar
Enquanto que lá no Sul
Chove o dia sem parar.

A famosa indústria da seca
Todo ano acontece
Enquanto alguém se beneficia
A população padece.

Vemos certos fazendeiros
Doentes com depressão
Por ver o gado morrendo
Sem nenhuma solução.

Êta Nordeste sofrido!
Que tenhamos muita dó
É triste ver tudo isto
E esperamos pior.

Terras boas, produtivas.
Sem chuva não valem nada
Pra plantar nossa lavoura
Nos períodos da invernada.

O calor é muito forte
Nestas terras sergipanas
Matará até as palmas
Imaginem as jitiranas.

É gado morrendo a míngua
Que pena, que dó nos dá.
Comendo palha de milho
Quando podemos comprar.

Seca brava, e horrível.
O sertanejo padece
Falta água e comida
E nada nos favorece.

Poço Verde já padece
Há muitos anos atrás
Só Deus tem o que fazer
Pra não sofrermos jamais.

Vou ficando por aqui
Rezando para chover
Para que os nossos bichos
Tenham ao menos o que beber.

Traga chuvas mansamente
Sem relâmpago e trovão
Sem assustar o roceiro
E nossa população.

Chova apenas pra encher
Nossa querida barragem
E fazer nascer bem forte
As castigadas pastagens.

______________________
Hermano Alves
Poço Verde – SE

21 de fevereiro 2017

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

PERCURSO AO RIO REAL




Devo fazer um percurso 
Pra voltar não sei o dia
Vou a pé, vou caminhando.
Com direção á Bahia.

Nesta simples caminhada
Já sei bem pra onde vou
Passarei no rio Real
Com destino ao Raspador.

Atravessarei o Rio
Onde passa muita gente
Se tiver bastante água
Ficarei muito contente.

O rio que falo tanto
Se não for o povoado
Será mesmo o rio Real
Que divide os dois estados.

Nele posso observar
Uma ponte pequenina
Mas a própria natureza
Muitas vezes me fascina.

Saindo de poço verde
Passarei no matadouro
Santo Antonio.  Vou andando
Até o dia vindouro.

Outro dia vou partirei
Caminhando sem conforto
Chego à comunidade
Que chamam Cachorro Morto.

Sem parar vou caminhando
Se precisar eu esbarro
Pra saber que estou passando
Na localidade Barro.

Seguirei no meu caminho
Pra ver um povo charmoso
Num pequeno lugarejo
O que chamamos Mimoso.

A cada hora que passa
O meu caminho espelha
Ao pisar naquela terra
Por nome “Terra Vermelha”

É ali meu ponto forte
Que ninguém jamais critica
Na minha segunda casa
A famosa Escola Agrícola.

Mesmo andando sem parar
Sabendo pra onde ir
Encontro um conjuntinho
Bem no campo de Dii.

Levo todo um quarteirão
Entre Geon e Roberto
O Rio Real não tá longe
Caminhando fica perto.

A professora Fiinha
Que mora nesse lugar
Protege a Fauna e a Flora.
Pra ninguém exterminar.

Definitivo caminho
Saio da zona rural
Chego cedo à divisa
Povoado Rio Real.

Vendo esta imagem bonita
De uma forma legal
Lembro-me da natureza
Que não faz nada igual.

Vou andando de mansinho
Sem nenhuma ironia
Com passadas de gigante
Para chegar à Bahia.

Vou ficando por aqui
Exausto da caminhada
Pois o homem nordestino
Enfrenta qualquer parada.

Seja ela caminhando
Nestes dias de verão
Ou mesmo enfrentado lama
Que saem do ribeirão.

Assim vou levando a vida
Antes que a vida me leve
Se tá longe eu não sei
Ou pode está muito breve.

____________________
Hermano Alves
Poço Verde – SE

20 de fevereiro de 2017

domingo, 12 de fevereiro de 2017

ATITUDE LOUVÁVEL



Agora quero falar 
Do amigo Lourinaldo
Homem forte, sertanejo.
Que não anda apressado.

Certo dia resolveu
Investir muito dinheiro
Pensando em reflorestar
O PARQUE DOS CAJUEIROS.

Lá pras bandas do Lagarto
Onde costuma passar
Observou umas mudas
Que deveria plantar.

Com seu jeito de roceiro
Como homem do sertão
Foi plantar todas as mudas
Em pleno sol de verão.

Convidou Zé Araújo
Pra enfrentar o calor
E deixar tudo plantado
Toda muda que comprou.

Este seu investimento
Pra agradar a natureza
Deixará tudo verdinho
Muito digno de beleza.

O nosso ar agradece
E com retribuição
Toda árvore que plantamos
Pra amenizar o verão.

Muito bem seu Lourinaldo
Assim mesmo é que se faz
Espero que continue
Florestando muito mais.

Que seja investimento
Pra gastar muuuuuito dinheiro
Mas que deixe florestado
O parque dos CAJUEIROS.

Vou ficando por aqui
Sem deixar de elogiar
Esta bela atitude
De investir e plantar.

O bem estar agradece
Pelo ar que respiramos
Pelo verde do futuro
Pelo melhor que deixamos...
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Hermano Alves
Poço Verde – SE
11 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

O MILHO PREMIADO



Resultado de imagem para milho

Havia certa vez um fazendeiro que por anos seguidos ganhava o prêmio de qualidade, no festival do milho de sua região, devido ao excelente milho produzido em sua fazenda. Certa feita um periódico resolveu fazer uma matéria acerca do assunto. Quando o repórter perguntou ao fazendeiro o segredo do seu sucesso ele disse que era porque dava suas melhores sementes aos vizinhos.
Intrigado o repórter o questionou qual a razão de assim proceder, já que eram seus concorrentes. O homem respondeu que era por causa do vento e continuou explicando: – O vento leva o pólen de um campo para o outro, se meus vizinhos cultivarem um milho inferior ao meu a polinização degradará a qualidade do meu milho. Se eu quero cultivar milho bom, preciso melhorar a qualidade do milho dos meus vizinhos.
Ao longo de nossa vida nos conectamos com toda a sorte de pessoas, mas é interessante notar que, quando algo dá errado, subimos em um pedestal de superioridade e sempre colocamos a culpa no outro. A culpa é sempre dele, nunca nossa. Mas a história desse fazendeiro mostra que poderemos ser muito mais felizes se agirmos de modo diferente, se dermos o melhor para os que nos cercam receberemos o melhor também.

A maioria de nós se esquece da Lei da Retribuição, lança ao vento sementes de amargura, tristeza, ódio, descontentamento e querem que em seu terreno floresça as “flores” mais lindas, as “plantas” mais saudáveis. Se quero o melhor em minha vida necessito dar o melhor aos que me cercam. Seja para o outro o que você quer que ele seja para você.
Fonte: http://www.novasemente.org/o-milho-premiado/
Vamos rimar?
Ao compartilhar o milho
Pra ganhar premio melhor
Agradando seus vizinhos
Que produz ao arredor.

Sem usura, sem discórdias.
Dava tudo com amor
Pra ganha bastantes prêmios
E aumentar seu valor.

Pensando no que viria
Se colhesse inferior
Sem a credibilidade
Que todo ano ganhou.

Este esperto fazendeiro
Não tava fazendo o bem
Pensava no grande premio
Na próxima safra que vem.

Pra não arruinar a sua
Colheita que era melhor
Agradava todo mundo
Vivente no arredor.

Um dia foi indagado
Porque a distribuição
Ele logo respondeu
Faço isso com razão.

Dou minha boa semente
Pros vizinhos melhorar
Pra não misturar o milho
Que pretendo apresentar.

Na lógica não é assim
É concorrência desigual
Quem melhor trouxer o milho
Ganha o premio anual.

Mas isso é coisa da vida
Se quisermos viver bem
Ajudemos todo mundo
Pra se ajudado também.

Assim é o poço-verdense
Gente boa de se ver
Por isso vive contente
Quando levanta você.
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Hermano Alves
Poço Verde – SE
08 de fevereiro de 2017